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8 estrelas,Sala de Transmissão de Jogos de Cartas da Hostess, Presentes Virtuais Sem Parar, Onde Cada Partida Traz Não Apenas Diversão, Mas Também Recompensas e Surpresas Inesquecíveis..A meio da década vive-se ainda numa época de consagração de eleitos feita por aplicados fazedores de opinião com poderes institucionais, com voz na imprensa, com capacidade de moverem influências em importantes meios cinéfilos, em certames internacionais, tais como João Bénard da Costa e Paulo Branco que, muito tendo feito pela divulgação das obras de Manoel de Oliveira e de João César Monteiro tentam nestes novos tempos fazer singrar Pedro Costa. Mais com apoios oficiais que televisivos, prossegue ainda na tradição experimental do documentário um grupo de jovens, alguns deles já com algum currículo: Pedro Sena Nunes, Catarina Alves Costa, Catarina Mourão, Sílvia Firmino, Miguel Gonçalves Mendes, Luísa Homem, Susana Sousa Dias, Cristina Ferreira Gomes e outros. A árvore deixaria seus frutos. Serge Tréfaut emerge agora com um registo urbano que, para o género, como antropologia visual, terá honroso público: ''Lisboetas'' (2006).,Para La Boétie, no entanto, essa pirâmide de poder pode ser quebrada no momento em que o povo quiser se livrar dela. Para ele, é espantoso ver um número infinito de pessoas submetidas a um só, como se estivessem encantadas pelo nome deste, uma vez que não deviam temer o poder do tirano, nem mesmo confiar nas qualidades dele, pois os trata desumana e cruelmente. Para o autor, nem é preciso combater o tirano, nem se defender dele, pois “ele será destruído no dia em que o país se recuse a servi-lo. Não é necessário tirar-lhe nada, basta que ninguém lhe dê coisa alguma. Não é preciso que o país faça coisa alguma em favor de si próprio, basta que não faça nada contra si próprio. São, pois, os povos que se deixam oprimir, que tudo fazem para serem esmagados, pois deixariam de ser no dia em que deixassem de servir. É o povo que se escraviza, que se decapita, que, podendo escolher entre ser livre e ser escravo, se decide pela falta de liberdade e prefere o jugo, é ele que aceita o seu mal, que o procura por todos os meios”..
8 estrelas,Sala de Transmissão de Jogos de Cartas da Hostess, Presentes Virtuais Sem Parar, Onde Cada Partida Traz Não Apenas Diversão, Mas Também Recompensas e Surpresas Inesquecíveis..A meio da década vive-se ainda numa época de consagração de eleitos feita por aplicados fazedores de opinião com poderes institucionais, com voz na imprensa, com capacidade de moverem influências em importantes meios cinéfilos, em certames internacionais, tais como João Bénard da Costa e Paulo Branco que, muito tendo feito pela divulgação das obras de Manoel de Oliveira e de João César Monteiro tentam nestes novos tempos fazer singrar Pedro Costa. Mais com apoios oficiais que televisivos, prossegue ainda na tradição experimental do documentário um grupo de jovens, alguns deles já com algum currículo: Pedro Sena Nunes, Catarina Alves Costa, Catarina Mourão, Sílvia Firmino, Miguel Gonçalves Mendes, Luísa Homem, Susana Sousa Dias, Cristina Ferreira Gomes e outros. A árvore deixaria seus frutos. Serge Tréfaut emerge agora com um registo urbano que, para o género, como antropologia visual, terá honroso público: ''Lisboetas'' (2006).,Para La Boétie, no entanto, essa pirâmide de poder pode ser quebrada no momento em que o povo quiser se livrar dela. Para ele, é espantoso ver um número infinito de pessoas submetidas a um só, como se estivessem encantadas pelo nome deste, uma vez que não deviam temer o poder do tirano, nem mesmo confiar nas qualidades dele, pois os trata desumana e cruelmente. Para o autor, nem é preciso combater o tirano, nem se defender dele, pois “ele será destruído no dia em que o país se recuse a servi-lo. Não é necessário tirar-lhe nada, basta que ninguém lhe dê coisa alguma. Não é preciso que o país faça coisa alguma em favor de si próprio, basta que não faça nada contra si próprio. São, pois, os povos que se deixam oprimir, que tudo fazem para serem esmagados, pois deixariam de ser no dia em que deixassem de servir. É o povo que se escraviza, que se decapita, que, podendo escolher entre ser livre e ser escravo, se decide pela falta de liberdade e prefere o jugo, é ele que aceita o seu mal, que o procura por todos os meios”..